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Tema: Artigos

O Desenvolvimento Infantil - Parte 2 - A Função Materna


psicoafetivo1

"O primeiro espelho da criatura humana é o rosto da mãe: a sua expressão, o seu olhar, a sua voz...
É como se o bebê pensasse: "Olho e sou visto, logo, existo!"
-

Winnicott


Introdução

Esse texto faz parte da série Desenvolvimento Infantil, seguem orientações sobre o contexto geral, lembrando que o ideal é a leitura sequêncial para um bom entendimento ao final do conteúdo da série.

Não vejo sentido em escrever um texto se não for com o propósito de colaborar com a reflexão e autoanálise, já que a minha função é o de psicóloga e portanto é o que faço costumeiramente. Por isso a ideia é de que esta leitura não seja de simples teoria, mas que desperte pensamentos ao olhar a origem da sua formação psíquica/emocional, através da sua história de vida, nas suas relações com o mundo que te rodeava na infância.

Entendo que essa pequena série de quatro textos, juntamente com o texto "O Círculo Vicioso do Amor Imaturo", que está no meu site, trarão uma visão bem interessante para sua autoanálise e posteriormente, quem sabe, seu início de processo analítico dentro do consultório.

Relembrando que o texto foi desenvolvido com base na Teoria Psicanalítica

Índice

- Desenvolvimento Psicoafetivo ou Desenvolvimento Infantil - Temperamento x Caráter x Personalidade - Parte 1
- Função Materna
- Função Paterna - em breve
- Formação do Ego ou Eu - em breve

Função Materna

Quando falamos Função Materna, não estamos falando somente do papel da mãe. Por isso é importante esclarecer que Função Materna pode ser exercida por qualquer pessoa e não somente pela mãe. A associação de Função Materna a figura da mãe acaba sendo óbvia, pois o nome remete a isso e geralmente quem exerce com maior intensidade essa função é a mãe, mas ela não é a única pessoa. Isso é importante entender, qualquer um pode exercer a Função Materna com uma criança. Mãe é quem gerou a criança e que também pode e faz na maior parte das vezes a função materna, mas na ausência da mãe, o pai, um irmão, os avós, uma babá, pode fazer a função materna. Esta é a separação, portanto que é necessária de se fazer para continuar falando sobre o assunto.

Sendo assim a primeira coisa a ser compreendida é que mãe é a genitora, é quem gerou e deu a luz a criança. Função Materna é determinada por aquele que supre as necessidades da criança, por exemplo: quando a criança é alimentada está sendo realizada naquele momento a função materna. Normalmente quem faz isso é a mãe, mas na ausência da mãe se o pai der a mamadeira, naquele momento ele estará realizando a função materna. Na escola a criança cai e se machuca, quem acolher aquela criança, que poderá ser um professor, um coleguinha, estará naquele momento realizando a função materna. Então todas as vezes que forem supridas as necessidades de uma criança, de atenção, de carinho, de alimentação e tantas outras necessidades, a função materna estará sendo realizada. Por ser uma função, qualquer pessoa poderá realizar.

A transmissão da linguagem também é considerada função materna, quando a criança aprende aos poucos a falar, a identificar partes do seu corpo, os objetos, etc. Ao ensinar as primeiras palavras a uma criança, esta pessoa também estará exercendo a Função Materna, quando fala para a criança "olha o pezinho do bebê", "fala mamãe" e assim por diante estará dando recursos para que a criança construa sua linguagem. Acredito que até aqui, já fica bem claro a importância de quem cumpre esta função com maior frequência na formação desta criança. Lembrando que é um conceito da psicanálise e que os estudos afirmam a importância desta formação da criança até os 7 anos aproximadamente, e que a partir deste período o que ocorrerá é a manutenção daquilo que foi desenvolvido como formação daquela criança.

A gestação começa muito antes do que se pode imaginar. Podemos dizer que o pensamento íntimo do que é ser mãe e ser pai dá início a gestação. O que vai dentro da intimidade afetiva de cada um, do que representa a maternidade e paternidade já determinará esta gestação. É a forma de pensar, com as crenças de cada um que conduzirão o desenvolvimento psicoafetivo deste bebê, desde a gestação e ao longo dos primeiros anos de vida. A gestação é um momento marcante para o feto e para a mãe inicialmente. O primeiro trimestre para a mãe ainda é de assimilação da maternidade, parece que a "ficha ainda não caiu". O segundo trimestre é de aceitação e reconhecimento da maternidade e por fim no terceiro trimestre é o de separação parcial, onde a mãe entrará em contato com o bebê real e não mais com o desconhecido bebezinho imaginado por ela.

O Ambiente Mãe

Para a Psicanálise a Mãe é um ser muito importante, porque ela serve como base de sustentação para a vida do bebê em todos os sentidos. É no ventre materno que a criança começará a se desenvolver física e psiquicamente. Freud chegou a dizer que o primeiro ente amado por todo o ser humano é a mãe. Tanto o menino, como a menina irá sempre ter como primeira figura de referência feminina a mãe ou quem exerceu mais profundamente a função materna, porque será esta pessoa que estará transferindo além dos cuidados básicos para que a criança se desenvolva fisicamente, também estará transferindo gradativamente pelo cuidado, educação e inserção ao social, as suas próprias crenças do que é certo ou não, definindo muito provavelmente suas escolhas de futuro em vários âmbitos.

No início da vida psíquica do bebê, ainda dentro do útero, a mãe é uma espécie de ambiente, para aquela gestação. Portanto é a mãe que dará forma a vida psíquica, a vida emocional do bebê. A mãe é responsável pela parte mais interna, mais emocional e afetiva do bebê, enquanto o pai é Símbolo da Lei, das regras, e do mundo externo, mas falarei do pai no próximo boletim. Lembrando que estou tratando nesse texto dos aspectos subjetivos e não biológicos.

Por isso, então, esse ambiente mãe é crucial para que a criança possa de fato se desenvolver. A mãe é um objeto dialético por excelência, afinal ela é a primeira sustentação biológica e ao mesmo tempo, é a primeira sustentação cultural. Para você entender bem, a mãe antes de tudo é um amparo físico porquê a criança nasce da substância material da mãe. Quando a criança está no mundo amniótico, no mundo intra-uterino, ela está presa a própria substância material da mãe. Ela se alimenta daquilo que a mãe se alimenta, ela vive a partir da própria vida da mãe, ha uma espécie de "dependência" das condições oferecidas pela mãe.

E essa vivência não é interrompida logo depois que a criança nasce. Diferente de outros seres, como um cavalinho, por exemplo, que ao nascer sai correndo e busca onde mamar, a criança ao nascer ainda não está bem formada e precisa do amparo de sua mãe inclusive para se alimentar, sobrevivendo ainda da substância materna, mesmo depois do nascimento, a criança precisa se nutrir do único alimento e o mais rico para o seu desenvolvimento saudável e completo, o leite.

O leite como sustentação é um símbolo maior da mãe que mesmo depois de dar a luz ao filho, continua com esse suporte fundamental. Veja como é importante esse primeiro ambiente mãe, que ao gerar pode dar paz, conforto e nutrição sudáveis, ou o oposto disto. Como a criança não sai imediatamente depois do nascimento desse vínculo materno, ao contrário, ela é muito dependente inicialmente, é importante ter em mente que o bebê vive na mãe e "para" a mãe por um período bem significativo ainda após o nascimento.

Será a mãe que fará a introdução da criança ao mundo social e cultural. Por isso quando falamos que a criança vive "para" a mãe, estou querendo dizer que o desejo da mãe é o núcleo existencial do bebê. A mãe que deseja muito o seu bebê irá preencher inicialmente o bebê com os cuidados necessário e saudáveis, e é justamente por causa desse desejo da mãe representado pela função materna bem executada, que o bebê começará a desejar a mãe como representação de vínculo afetivo. No futuro será esta a forma de vínculo que lhe parecerá mais familiar e portanto desejável.

Note que, a função materna não bem executada, também será passível de vínculos não saudáveis, por ser a expressão do familiar. É esse desejo materno que vai se configurar como núcleo afetivo no início da vida do bebê. É importantíssimo para o bebê se sentir amado, se sentir desejado, se sentir querido. Esse tipo de sentimento intenso por parte da mãe, vai fazer com que as bases do ego pouco a pouco se formem. A medida que a mãe, deseja, ama esse bebê e que possibilita a saída do seu pequeno mundo interno, para o grande mundo externo.

É a mãe que faz essa transição. É no ambiente materno seguro, confiável, afetivo e acolhedor sem ser repressor que a criança conseguirá fazer esse caminho para o convívio fora de casa. Continuar sendo desejado é a primeira meta psíquica de todo ser humano que se desenvolveu com uma boa "função materna", e que assim buscará por semelhança vínculos da mesma natureza conhecida neste período.

Perceba como esse vínculo e essa transação afetiva é importante, quase que fundamental para a formação do psiquismo emocional do ser humano. É a partir desse ambiente materno que a criança fará a chamada "identificação primária", ou seja irá se ver na mãe, será aquilo que lhe dará condições de ter um equilíbrio emocional. A criança precisa se identificar. Falando de uma forma mais objetiva, identificar-se é encontrar parte do próprio eu, parte da sua própria personalidade no outro. Quando você se identifica com o outro é porque você percebe no outro coisas semelhantes a você. Isso tem origem com a identificação com a figura materna. A criança precisa passar por essa fase de identificação primária e ela é feita a partir da internalização da imagem materna.

Essa internalização é o que chamamos de "internalização afetiva", que significa que ela vai colocar a mãe afetivamente em seu mundo interno. É lógico que para que ela possa se identificar com a mãe, ela precisa se sentir amada, querida, acarinhada e esse conjunto de coisas irá formar gradativamente a base para a identificação primária. Reforçando: é por causa da identificação primária que essa criança poderá se identificar com outras pessoas e por isso essa fase é muito importante. Se a criança não teve uma boa relação com a mãe, ela provavelmente terá muitos obstáculos, muitas dificuldades para se identificar com outras pessoas, porque a identificação positiva com a mãe, facilita o acesso a outras identificações.

A identificação primária, abre campo para a identificação secundária. Por isso que a psicanálise dá importância a maternagem suficientemente boa. A mãe é muito importante para a vida emocional da criança. Todas as mãe deveriam saber que muito mais importante que encher seu filho de presentes, dar amor, atenção, carinho, é o que verdadeiramente terá significado para a vida adulta, não que o material não seja bacana também, mas a base é o lado afetivo juntamente com o bom cuidado da maternagem. Se você oferecer um presente material, mas não estiver presente afetivamente, aquilo não signifcará grande coisa, ela não conseguirá se preencher, porque a verdadeira significância de um presente material, reside no dar, na vontade de dar algo como símbolo do afeto e não propriamente naquilo que se dá. Porque quando eu falo de vivência afetiva, estou falando de algo que transcende em muito a forma material.

Quero que fique bem gravado e que você compreenda com toda essa informação, que o ser humano é essencialmente formado por essa relação afetiva, e isso só pode ocorrer através de outro ser humano. Algumas mães apáticas, que só pensam em si mesmas, desinteressadas de seus filhos, acabam sendo responsáveis por crianças com sentimento de vazio profundo, que não se sentem preenchidas. Todo ser humano é formado positivamente através do amor. Amor é uma situação íntima, de comprometimento, é você estar interessado em dar o melhor para aquele que está diante dos teus olhos. Por isso a verdadeira riqueza é a afetividade, que representa a sua interioridade e que propiciará o contato positivo da criança com as pessoas e com o mundo.

O desenvolvimento e sua importância nos vínculos futuros

Aprofundando ainda mais um pouco a reflexão sobre mãe, maternagem e função materna, precisamos levar em conta que se a gestação é muito importante para o desenvolvimento do bebê, o nascimento é tanto quanto. A escolha do parto, cesariana ou normal, é também fundamental. Precisamos lembrar que uma cesariana é um procedimento cirúrgico, serão cortadas 9 camadas até chegar ao bebê e após a cesariana a mãe deverá tomar antibióticos, analgésicos, e outras drogas para a recuperação e não poderá ter seus movimentos livres, já que terá um corte a ser cicatrizado. Além do quê, vários estudos mostram que o procedimento da cesariana é sentido como uma violência ao bebezinho quando é arrancado de forma abrupta do ventre materno, após o seu rompimento.

Já o parto normal, como o próprio nome diz é o mais próximo do normal, podendo até, hoje em dia, optar por um parto humanizado, onde a mãe terá uma assistência diferente, com menos intervenções médicas, poderá optar até por não sentir dor, apesar de continuar colaborando ativamente no parto e também muito importante o bebezinho virá a vida quando ele estiver com sua completa maturação, quando ele já está naturalmente pronto para o nascimento. Neste caso a mãe após o parto, em poucas horas já estará em condições normais de poder cuidar pessoalmente do seu filhinho. Sabemos comprovadamente que os bebês nascidos de parto normal são mais saudáveis, mais inteligentes, mais ativos, decididos, com o desenvolvimento neurológico e do sistema cardiorrespiratório melhor do que um bebê que nasceu de cesariana.

Observem como todos estes passos vão definindo o sujeito do futuro. Quantas coisas deverão ser levadas em conta para que o ser humano seja saudável física, emocional e psiquicamente falando. Mas não termina no nascimento, esse é o início. Vamos continuar com as informações para que a reflexão aprofunde mais um pouquinho.

Até agora, o bebê estava protegido, amparado pelo útero materno, mas agora ele veio ao mundo. Tudo muda para os pais e para o bebê. Como já disse lá no comecinho, esses pais entrarão em contato agora não mais com o filho idealizado, mas com o filho real. A importância da mãe se identificar com o bebê, isto é aceita-lo, e do pai de ser devotado a esta mulher, dando sustentação a uma gestação saudável, tranquila e equilibrada e também da mesma forma após o nascimento é fundamental. Esta será a contribuição inicial do pai, muito mais de apoio a mãe do que a criança, pois de início relação é mais dual - mãe e bebê - é a mãe que sabe interpretar corretamente e atende as necessidades do seu bebê, porque o bebê é muito a representação da mãe ao longo da gestação conforme o que descrevemos até aqui.

Alguns aspectos são importantes, como a identifica com o filho que é mais instintiva, mas também será necessário um tempo de dedicação para observar, ouvir e olhar, a comunicação não verbal e corporal do bebezinho. Porque será desta forma que a mãe entenderá as necessidades de forma correta do seu bebê. Curiosidade: Saiba que o bebê tem desde a vida intra-uterina o seu próprio temperamento, que é um esboço de personalidade(podemos pensar nisso como algo genético, não vamos tratar aqui), mas que será cristalizado ao longo dos anos.

A criança inicialmente vive o prazer e o desprazer e somente isso. Quando é alimentado vive o prazer, quando sente fome o desprazer, quando sente frio vem o desprazer, quando é coberto e aconchegado num colo quentinho vem o prazer, e assim por diante. É assim que o bebê inicialmente sente o mundo, mas esta expressão de mundo é mais representativa para nossa explicação, porque para a criança não existe ainda este "mundo", ela é onipotente e só ela existe, não há uma formação cognitiva suficiente para entender nada além do prazer e desprazer que sente e por isso, o que ocorre é que nos momentos de prazer tudo está OK, mas no desprazer se muito longo é sentido como destrutivo, ameaçador, angustiante, desestruturante, destruidor, o que irá afetar no desenvolvimento psicoafetivo do bebê. Por isso se a mãe tiver tempo de ouvir e olhar este bebê, ela terá condições de decodificar estes sinais e será mais fácil entender melhor o seu bebê, contribuindo para a melhor formação da sua estrutura psíquica.

A qualidade da relação vincular que a mãe tem com esse bebê é que irá moldar a personalidade futura dessa criança, é a qualidade desse vínculo que irá favorecer a percepção deste bebê com o mundo externo. A primeira forma de linguagem do bebê é a não verbal, como já disse, portanto é através do choro e dos movimentos corporais que a criança estará se expressando, mas se a mãe ou o cuidador não tiver uma boa convivência e um vínculo afetivo, não conseguirá decifrar os códigos do bebê e assim a função materna ou a maternagem suficientemente boa estará comprometida, afetando esta percepção da criança com o mundo, de forma negativa.

Se a "compreensão" do bebê sobre o mundo for a de que ele é ameaçador, por não provêr as suas necessidades, mas lembrando que o bebê ainda não tem essa percepção de mundo, então ele "entenderá" que ele mesmo não é capaz e assim essa formação do "eu" será abalada por uma baixa afetiva, que futuramente refletirá como a baixa autoestima, "não sou bom o suficiente!".

O bebê é "id" puro, natureza, instinto. Em contato com o mundo ele irá aprendendo por identificações, como um espelho, onde o mundo "dirá" como ele é. É a formação do ego, do "eu", da personalidade. Também aprenderá pela educação que os pais darão e irá aceitando essas condições porque precisa da aprovação da mãe e do pai, ele quer o amor da mãe e do pai e para isso precisa ser "obediente". Num momento seguinte, isso será internalizado como as crenças do que "eu posso e não posso ser e fazer". É assim que se constrói a censura interna, que a psicanálise chama de superego.

Freud diz que o superego é o herdeiro do complexo de édipo (falaremos na Função Paterna sobre isso), depois disso, a criança e mais tarde o adulto não pensará: - "eu preciso fazer isso pela mamãe, para que ela goste de mim", mas sim, - "eu para me amar e me aceitar preciso fazer isso". O superego tem um lado ideal que o Freud chama de ideal do eu, que são as nossas expectativas de performance, por exemplo: "eu vou ser uma grande pianista", em geral esta definição vem a partir do que os pais queriam e das ordens morais familiares, que esperam algo específico, é o superego propriamente dito definindo as regras do que ser ou não. No final das contas, o que ocorre é que somos formados pelo superego dos nossos pais, isto é, as regras estabelecidas na infância pelos nossos avós aos nossos pais chegam até nós e assim perpetuamos os padrões familiares. Imaginem pessoas com exigências muito severas, com um superego muito tirânico, que conflito, que exaustão, tanto do ponto de vista dos ideais, "tenho que ser a melhor", quanto do ponto de vista das repressões sociais e tudo isso tem a ver com a educação transferida pela mãe num primeiro momento e posteriormente pelo pai.

Posteriormente o pai será responsável pela "separação" dessa mãe-bebê para que haja a triangulação, mãe, pai, bebê, será a entrada do pai na vida da criança e da criança para o mundo externo, social. A separação dessa mãe de forma saudável pelo pai, será o retorno da mãe também ao seu papel de mulher e esposa, o que é fundamental para o desenvolvimento da criança, da família e dos vínculos. Será neste momento que a criança começará a perceber que existe, como um "eu" independente da mãe.



Próximo Artigo: Função Paterna

"Não somos apenas o que pensamos ser.
Somos mais, somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos.
Somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos e os impulsos a que cedemos "sem querer" - Sigmund Freud




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