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Tema: Artigos

Repressão, Resistência e Ato Falho
Escondido, mas nem tanto...


ato_falho

Você já ouviu falar nessa palavra, ato falho?

Se pra você é uma novidade, muito provavelmente verificará que no teu dia a dia é bastante comum.

Sabe aquelas desatenções que você tem com frequência, como errar um caminho que você tem por costume fazer todo dia, chamar uma pessoa pelo nome de outra, esquecer as chaves de casa ou do carro, quando você precisa mais delas e não achá-las, perceber que esqueceu o documento mais importante para realização de uma tarefa, falar uma coisa, quando queria dizer outra?

Estes são alguns exemplos de atos falhos. São eles que nos indicam conflitos escondidos dentro de nós. Eles nos mostram que nossas ações, não estão coerentes com a nossa vontade e desejo. Esse tipo de situação é mais comum do que se pode imaginar e podem estar dando uma dica valiosa que com a devida importância, podem auxiliar na descoberta de conteúdos inconscientes. Por isso fique alerta!

A Autosabotagem

Você coloca o seu celular para despertar e quando ele toca coloca pra despertar um pouquinho mais pra frente? Erra o caminho que faz diariamente para o trabalho? Esquece de pagar contas e dias depois tem que pagá-las com multa? Chega atrasado para um encontro importante de trabalho? Coloca roupa do avesso, sapatos ou meias desiguais, de cores diferentes em cada pé? Fica resfriado ou com algum problema de saúde na véspera de alguma entrevista de emprego? Sempre perde coisas importantes e fica procurando interminávelmente pela casa?

Isso tudo é tão normal que a maioria das pessoas responde sim a pelo menos uma dessas perguntas. São situações que levam a pessoa a achar uma coincidência ou pura distração. Mas essas falhas quando acontecem repetidas vezes, estão querendo indicar um autoboicote.

Em cada um dos casos comentados acima, existe um motivo inconsciente inverso ao que será realizado, por isso acaba ocorrendo um esquecimento, uma troca de palavra, algo que chame a atenção para um outro lugar, sempre com a intenção de realizar o que está reprimido.

Por exemplo esquecer o caminho que te leva ao trabalho, denota o desejo de não chegar ao trabalho. O desejo reprimido é não ir para o trabalho, mas você tem que ir. Desejo inconsciente fica no comando tentando te impedir de ir ao trabalho.

A Punição

Algumas vezes usamos umas “mentirinhas” para não entrarmos em contato com fatores que nos desagradam, mentimos para nós mesmos, como um forma de não olhar. Isso é bem diferente do que estamos falando até agora.

A autosabotagem sempre é um ato inconsciente, não planejado, que tem por finalidade realizar aquilo que escondemos, mas de uma forma punitiva, que traga desconforto, incômodo, desagrado. Por isso, basta ficar atento aos resfriados, esquecimentos, atrasos, relacionamentos problemáticos e repetitivos...que descobrirá quais são as suas dificuldades de enfrentamento. Não queira se enganar, se iludir justificando as situações repetitivas como distração ou o acaso. Pergunte-se: O que isso está querendo me mostrar? Porquê estou me punindo?

Sigmund Freud, o pai da psicanálise, há 100 anos percebeu a importância dessas ocorrências e deu o nome de atos falhos, definindo-os como desejos de todas as espécies, que estão em nossa mente, mas que ainda não passaram para o plano consciente. Em terapia é muito comum percebermos isso em nossos pacientes, inclusive na dificuldade em entender certas coisas que acontecem no processo psicoterapêutico. Isso nos leva a ver o medo de muitos pacientes de entrar em contato com a sua realidade, que se apresenta em forma da repressão e resistência.

Para que fique claro e não misturemos uma coisa a outra é importante esclarecer que existem várias formas de resistência a qual chamamos de mecanismos de defesa e o Ato falho é uma ocorrência que tem por finalidade diminuir a tensão interna ocasionada pela resistência. Podemos chamá-la vulgarmente para exemplificar como “válvula de escape”.

A Resistência

Resistência é um processo humano que acontece quando a pessoa se encontra sob algum tipo de ameaça, não é essencialmente um acontecimento psicoterapêutico. Mas a resistência ocorre na psicoterapia tanto para se defender, como para se ajustar a uma nova situação.

Quando ocorre a resistência, é porquê um fato novo veio à tona então vem a defesa ou o tempo de ajuste para que ocorra o insight (entendimento). Não é resistência ao terapeuta, nem a si mesmo. A resistência, é por natureza, a atuação do instinto de autopreservação, mas de uma forma exacerbada, sem controle.

A pessoa se defende do estímulo perturbador atrasando seu reconhecimento ou captando-o de maneira distorcida, para ajustá-lo a seus próprios conceitos. As informações angustiosas ou perturbadoras são desviadas do consciente para o inconsciente. Comprovou-se que os sujeitos demoram mais para identificar palavras de significado perturbador do que palavras neutras. A tudo isso chamamos de defesas ou resistências.

Existe um outro termo que utilizamos também em psicoterapia, chamado de dissonância que ocorre produzindo uma discrepância entre a percepção da realidade e a imagem que a pessoa tem de si mesma.

Em alguns casos o medo de ferir a própria imagem e a necessidade de reduzir a angústia provocada por uma dissonância intolerável, leva a pessoa a distorcer de maneira inconsciente a percepção da realidade.

Por exemplo, pessoas que tentaram parar de fumar por várias vezes e fracassaram na tentativa, possuem uma maior tendência a não acreditarem nos riscos e perigos do tabaco.

O que quero dizer é que quando as pessoas fazem várias tentativas para resolver uma questão e não conseguem, acabam de uma forma inconsciente, preferindo mudar sua opinião, talvez olhar para outras coisas, do que entrar em contato com o seu fracasso em solucionar aquilo que deseja.

O importante a saber neste caso é que se existe os mecanismos de defesa e a dissonância, é porque o inconsciente captou os estímulos antes de se tornarem conscientes, pois dessa forma fica garantido o controle defensivo do contato com coisas que tragam ansiedade e angústia.

Em Psicoterapia

Há no psiquismo uma força chamada de repressão que exerce a função de censura, que retira da consciência as questões que parecem perigosas a ele e aos seus padrões éticos. Essas questões permanecem reprimidas e no decorrer da psicoterapia ao tentar torná-las consciente ao paciente ocorre a manifestação da força repressiva, sob forma de resistência.

Quanto maior o conflito interno, maior a resistência em olhar para a questão. Quando desenvolvemos recursos internos, aumentando a consciência gradativamente, nos conhecendo, nos aceitando conforme somos a censura diminui e as mudanças acontecem.

Preste Atenção

Evitar os atos falhos, como denominou Freud, é praticamente impossível, pois são inconscientes e um precioso canal de comunicação da mente, que liga o plano consciente a nossa essência, basta pra isso entender a sua linguagem.

Fique atento e leve em consideração as situações que se apresentam de uma forma contraditória, pois através delas, você poderá mudar o rumo de alguma situação que está vivendo.

Observe se algumas situações se repetem em sua vida, pois elas estão querendo te passar uma mensagem, analise por exemplo repetições nas situações abaixo:

  • Tem chegado atrasado a terapia ou programa outras atividades para o mesmo dia? (ou a qualquer outra ocasião)
  • Fica resfriado, dor de cabeça, ou qualquer outra doença, com muita frequência?
  • Esquece coisas ou compromissos importantes?
  • Percebe um diálogo incoerente e contraditório?
  • Troca nomes ou palavras?
  • Fica negando ou justificando algumas coisas?
  • Perde o controle e fala sem pensar, quando viu, já falou?
  • Reclama muito que o tempo é curto pra fazer as coisas?
  • Estes são alguns exemplos para facilitar a observação.

    Essas são algumas dicas para você analisar e perceber qual o rumo certo que você deve dar a alguma situação que está enfrentando que te causa desgaste e não te leva a lugar nenhum. Percebendo seus atos falhos, você poderá entrar em contato com os conteúdos reprimidos e se desfazer da resistência, permitindo assim que você dê um passo a frente na sua vida.

    Caso não consiga, procure a ajuda de um especialista psicólogo ou psicanalista e trabalhe com ele esses aspectos que você conseguiu detectar. O fato de perceber os seus bloqueios com relação a uma questão te fazem uma pessoa mais consciente e mais pré-disposta a solução.

    Boa Sorte!

  •    Comentários
    Nossos leitores já fizeram 2 comentários sobre este artigo:
     

    De: Rômulo Silva (em 26/08/2015 - 18:59)

    Gostei*

    De: Rômulo Silva (em 26/08/2015 - 18:58)

    Interessante!! Gostei!

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